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No verão passado, publicamos um blog sobre o uso de folato para tratar (e talvez prevenir) a depressão em mulheres em idade fértil. Apoiando essa recomendação estão os vários relatórios que indicam que pessoas com níveis mais baixos de folato apresentam maior risco de depressão grave ou podem apresentar sintomas depressivos mais graves.. Outros estudos indicaram que, em pacientes com deficiência de folato, os antidepressivos podem ser menos eficazes ou levar mais tempo para entrar em vigor.. Mas o folato é um tratamento eficaz para a depressão? Um relatório recente indica que o aumento com L-metilfolato pode ser eficaz para tratar pacientes com depressão que são parciais ou não resposta aos inibidores seletivos da recaptação da serotonina (ISRSs). Neste estudo multicêntrico, 75 pacientes com transtorno depressivo maior resistente aos ISRS foram aleatoriamente designados para receber: (1) l-metilfolato por 60 dias (15 mg / dia); (2) placebo por 30 dias seguido por L-metilfolato (15 mg / dia) por 30 dias; ou (3) placebo por 60 dias. Em todos os grupos, as dosagens de ISRS foram mantidas constantes durante todo o estudo.. O tratamento adjuvante com l-metilfolato a 15 mg / dia mostrou taxas de resposta significativamente aumentadas e diminuiu a gravidade dos sintomas depressivos. (Parece que doses mais baixas de l-metilfolato não foram eficazes. Um estudo um pouco maior incluído neste relatório não mostrou qualquer melhora quando o l-metilfolato foi usado em uma dose. ) L-metilfolato foi bem tolerado, com taxas de eventos adversos semelhantes aos relatados no grupo placebo. Em um estudo duplo-cego controlado com placebo sobre o ácido fólico (500 mcg / dia) adicionado à fluoxetina, Coppen e Bailey descobriram que o ácido fólico adjunto era efetivo em mulheres, mas não em homens..

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Em outros três estudos em que pacientes com depressão maior foram selecionados sem considerar a deficiência de folato, parece que os resultados positivos foram observados apenas quando doses mais altas de l-metilfolato (acima de 10 mg / dia) foram usadas. Gravidez e L-metilfolato Como tem havido um crescente interesse no uso de folato para tratar a depressão, recebemos mais perguntas sobre o uso de L-metilfolato (vendido como deplina) durante a gravidez, isoladamente ou em combinação com um antidepressivo.. Nós todos sabemos que o folato é importante para mulheres grávidas. Porque as mulheres com baixos níveis de folato estão em maior risco de ter um filho com defeitos do tubo neural (DTN) e outros tipos de malformações, o U. O Serviço de Saúde Pública e o CDC recomendam que todas as mulheres em idade fértil consumam 0. (A maioria das vitaminas pré-natais contém 0. ) O folato é tipicamente tomado na sua forma sintética (como nos suplementos vitamínicos) ou como di-hidrofolato natural nos alimentos. Para aqueles de vocês interessados nos mínimos detalhes do metabolismo do folato, esses folatos são convertidos na forma ativa de l-metilfolato pela 5,10-metilenotetrahidrofolato redutase (MTHFR).. É importante ressaltar que o gene MTHFR tem vários polimorfismos que afetam essa conversão. Cerca de metade de todos os caucasianos têm uma forma menos eficiente do gene MTHFR, e a prevalência pode ser ainda maior em certos grupos (e. , Hispânicos californianos, afro-americanos). Aqueles indivíduos com estas formas menos eficientes do gene MTHFR podem ser mais propensos à deficiência de folato; no entanto, tomar l-metilfolato ignora a enzima MTHFR e leva a níveis mais elevados de l-metilfolato biologicamente ativo. É seguro: mas quanto? Porque l-metilfolato é a forma natural e biologicamente ativa de ácido fólico, sintetizada pelo corpo humano, é seguro tomar durante a gravidez. Onde as coisas ficam um pouco confusas é determinar o quanto é seguro durante a gravidez. Quando fazemos recomendações a respeito do uso de suplementos vitamínicos, nos referimos à Recommended Dietary Allowance (RDA) para determinar que quantidade usar.

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O limite superior estabelecido para formas sintéticas de folato em suplementos alimentares e alimentos enriquecidos é de 1000 mcg para mulheres grávidas e lactantes.. Embora a quantidade de l-metilfolato usada no estudo de Coppen e Bailey (500 mcg / dia) não exceda o limite recomendado, a maioria dos estudos que demonstram eficácia para o l-metilfolato usa doses 10 a 15 vezes superiores ao limite recomendado. Alguns podem se perguntar se o l-metilfolato pode ser melhor para o tratamento da depressão do que os antidepressivos convencionais durante a gravidez; no entanto, não podemos dizer que usar altas doses de l-metilfolato na gravidez é mais seguro. Nenhum estudo publicado avaliou a segurança de altas doses de l-metilfolato na gravidez. No entanto, existem certas situações em que doses mais elevadas de folato podem ser usadas durante a gravidez (geralmente 4 a 5 mg) sob supervisão médica (e. , se uma mulher tiver dado à luz uma criança com defeito do tubo neural em uma gravidez anterior). Dada a incerteza quanto ao uso de altas doses de folato durante a gravidez, os antidepressivos continuam sendo a primeira escolha quando o tratamento farmacológico da depressão é indicado. Mas há outras situações em que a decisão pode não ser tão simples. E se você tiver um paciente que respondeu ao antidepressivo apenas quando aumentado com l-metilfolato? E se você tiver uma mulher grávida com uma resposta parcial a um ISRS? Você optaria por aumentar com o l-metilfolato antes de considerar o aumento com lítio ou um agente antipsicótico atípico? ”Ruta Nonacs, MD PhDBentley S, e cols.. Eficácia comparativa de um alimento médico pré-natal para vitaminas pré-natais em níveis de hemoglobina e resultados adversos: uma análise retrospectiva. Melhoria da ação antidepressiva da fluoxetina pelo ácido fólico: um estudo randomizado, controlado por placebo.